domingo, 23 de junho de 2013

INICIO DE NUESTRA LUCHA, HONDURAS ANTES Y DESPUES DEL GOLPE

 El fundamento de nuestra lucha se basa en los hechos históricos que dieron inicio en el año dos mil nueve con el golpe militar en Honduras al presidente Mel Zelaya, despues del Golpe las fuerzas antidemocráticas aún estan en el poder, los responsables no fueron juzgados ni condenados, el sistema de espionaje Norte Americano en conjunto con las fuerzas armadas de Honduras, las oligarquias y los partidos politicos de derecha recalcitrante, son capaces de violentar el orden jurídico existente, para la democrácia y el mundo, ellos no son garantia ninguna para el pueblo de Honduras sobre el respeto de los resultados de las próximas elecciones presidenciales, en donde va como candidata favorita XIOMARA CASTRO DE ZELAYA representando al partido libre, considerando: El carácter antidemocrático de el actual Gobierno de Pepe Lobo, los Hondureños que residimos en Brasil, iniciamos una lucha preventiva contra un posible fraude de la derecha y el ejercito titere de Honduras, por lo que se creo una fuerza Internacional que involucra a muchos paises de América y el mundo, dando inicio al FRENTE INTERNACIONAL CONTRA EL FRAUDE EN HONDURAS, formado por hombres y mujeres, organizaciones sociales profesionales en todas las ramas del saber, partidos politicos de izquierda, religiosos de cualquier denominación y Hondureños residentes en el extranjero comprometidos con la democrácia y la libertad. Por lo que damos inicio a nuestralucha con un reportaje de Emir Sader sobre Honduras antes y despues del Golpe.

Clovis Mondragón (coordinador general) 







Honduras: Antes e depois do golpe

21.07.2009
Emir Sader
O golpe militar contra o presidente Mel Zelaya em Honduras colocou um problema novo para o continente, a partir de velhos procedimentos. Apoiado na unidade das elites dominantes em torno das FFAA, do Judiciário e do Parlamento, foi dado um golpe que tirou do poder a um presidente legalmente eleito, que havia proposto ao país uma Assembléia Constituinte – que incluía o direito a reeleição do atual presidente.
A reação popular de apoio ao presidente deposto foi clara e maciça, ao mesmo tempo que os golpistas conseguiam manter – até agora, pelo menos – a unidade das elites tradicionais, com apoios de setores da população. Ao mesmo tempo, a condenação internacional ao golpe foi unânime, com algumas repercussões no plano econômico – como a suspensão da venda subsidiada de petróleo venezuelano e acordos com o BID, conforme o país foi suspenso da OEA.
Mas a condenação internacional tem se mostrado insuficiente, diante da atitude do governo golpista. Zelaya aceitou as propostas do mediador, o presidente da Costa Rica, mesmo se elas impediriam que ele retomasse a proposta de convocação da Assembléia Constituinte, demonstrando sua disposição de pacificação e deixando claro que a intransigência vem dos golpistas.
Diante do impasse, Zelaya anuncia seu retorno ao país para buscar, pela via da luta de massas – ele fala mesmo de insurreição -, o mandato que lhe foi outorgado pelo povo. Demonstra combatividade e confiança no apoio popular. Pode voltar à presidência de forma similar a que retornou Hugo Chavez.
Uma solução política permitiria que Zelaya ou um candidato diretamente vinculado a ele – fala-se de sua mulher, dado que não existe reeleição na super remendada constituição, agora rasgada pelos golpistas. Zelaya tem o direito de submeter ao povo hondurenho seu governo e as propostas de aprofundamento das reformas que apenas começou a colocar em pratica no país – o suficiente para que as elites tradicionais, responsáveis pela situação de país mais pobre do continente, junto como Haiti, reagissem com o golpe militar.
Para a América Latina, é o momento de mostrar que os tempos mudaram, que tal como a Venezuela inaugurou, os golpes militares serão derrotados pelo povo organizado. O golpe deve abrir um caminho novo em Honduras, cansadas de ser a “republica bananeira”, como foi caracterizada por um escritor norteamericano. Houve um antes e um depois do golpe na Venezuela, deve haver um antes e um depois do golpe em Honduras